sábado, 8 de janeiro de 2011

Desculpas

Final de novela, dias nublados. E o motivo? Desconhecido. Quantas alegrias melancólicas são necessárias para derrubar alguém? Arrancar o sono, talvez? Invadir tudo? É tudo melancólico, tudo vira melancolia. Grandes motivos tem tanto medo de suas falhas que se escondem entre saias e sapatos daqueles pequenos incômodos. E nós? Ha, ha. Por que seríamos diferentes?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Branco, Rosa e Cobre

Sede de viver. É o que movimenta o mundo. Ou talvez seja a falta dela. De qualquer forma, aqui estamos. Mais um ano, e a cada dia, promessas sendo realizadas e jogadas fora. Rápidas, lentas, não importa. Importa que 2011 chegou, depois de tantos mantras, palavras positivas, taças de champagne, uvas e vestidos brancos. E que é por ele que tenho essa sede. Então, venha me amar, 2011, porque eu já estou te amando!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Então é o Natal

Onde está escrito que Natal é festa de família mesmo? Amarula com gelo esquentando (e esfriando) minha tarde tediosa animada do dia e me deixando com gostinho de quero mais. Onde está o licor dessa casa, que mal lhe pergunte? Anyway, não sou uma bêbada, só postei para atualizar. Muito axé pra vocês, beijinhos.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

De Ratos

Uma ratoeira. Esta cidade é uma verdadeira ratoeira. Como se chama mesmo? Não me lembro seu nome, mas cheira a desgosto e perfume barato. Roer, roer, roer. Já estou roída da ponta dos dedos até as lágrimas frescas de meus olhos, não vê? De ratos são feitas as cidades, de ratos são feitas as pessoas. E essas pessoas? Roem, roem, roem...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Aprendi antes de você

Não te vejo, não te quero, não te sinto. Simplesmente não preciso mais de você. Aprenda a lidar com isso: você não faz parte.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Paleta

Brilha em vermelho, vivo. Forte. Grita, e depois... só morre, se cala. Vira cinza. Cinza sem vida, que escurece com o tempo, até não existir mais. Ausência. Mas então, ah! Então do preto floresce o novo tom. Azul. Sereno, celeste. Posso não entender de cores, mas entendo dos degradês da vida.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conjuga-me

Te prendo, alieno, destruo, reconstituo, aqueço, esfrio, confundo, possuo, torço, retorço, destorço, paraliso, engano, enlouqueço. Ah, desculpe-me se não me apresentei formalmente; meu nome é Medo.